A implantação de novas tecnologias, boas práticas de produção e incentivo do governo são alguns dos fatores que têm favorecido o avanço da suinocultura no Mato Grosso do Sul, consolidando esta atividade no Estado e ampliando a participação no cenário nacional e internacional. Mato Grosso do Sul é hoje o 6º Estado brasileiro na exportação de carne suína. Somente nos cinco primeiros meses de 2021, foram 7,5 mil toneladas de carne suína in natura destinadas ao mercado externo, superando em 107% o mesmo período de 2020.
Em todo o ano passado, o volume total de exportação chegou a 18 mil toneladas, segundo números da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), número que deve ser superado em 2021. A produção local também abastece o mercado interno brasileiro, com destaque para o processamento da carne suína em dois frigoríficos em Mato Grosso do Sul – a Seara Alimentos, em Dourados, e Aurora, em São Gabriel do Oeste.
Confira a reportagem produzida pela equipe da Revista Vida Rural:
O diretor da Asumas (Associação Sul-mato-grossense de Suinocultores), Milton Bigatão, destaca o bom momento da suinocultura no Estado, mesmo com as dificuldades impostas pela pandemia. Atuando na atividade desde 2005 no município de Itaporã, o produtor praticamente dobrou a capacidade de produção neste ano com a ampliação da granja integrada à JBS. “Hoje o produtor recebe diversos incentivos e tem aceso a crédito, o que facilita os investimentos e o crescimento da atividade”, diz ele.
O governo do Estado também comemora o desempenho da atividade. Segundo o secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), o governo vem apoiando o desenvolvimento da cultura, estruturando a cadeia produtiva desde a produção até o abate e o processamento da carne.
Segundo ele, hoje o Estado importa leitões e incentiva a entrada de novos produtores no setor, para assim aumentar a produção, e ainda dá apoio ao crédito e à industrialização.