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Com mais 19 estações meteorológicas, Semadesc conclui cobertura espacial de Mato Grosso do Sul

Mato Grosso do Sul passará a ter, em breve, 61 estações meteorológicas instaladas em todos os pontos e fazendo cobertura completa do território sul-mato-grossense. A Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) lançou edital de Chamamento Público no Diário Oficial do Estado dessa quinta-feira (22) para contratar organização da sociedade civil (OSC) que fará a compra dos equipamentos, instalação e manutenção de 19 estações meteorológicas. A Semadesc prevê investir R$ 7.895.834,31 no projeto.

A previsão é homologar o resultado do edital no dia 25 de abril. A organização vencedora deve imediatamente iniciar as tratativas para adquirir os equipamentos e montar as estações nos pontos determinados pelo Estado: Alcinópolis, Aquidauana, Amambai, Anaurilândia, Água Clara, Inocência, Figueirão, Naviraí, Nioaque, Ribas do Rio Pardo, Paraíso das Águas,  Corguinho, Porto Murtinho e outras sete em Corumbá, nas localidades do Rio Paraguai, Nabileque, Nhecolândia, Abobral, Cáceres e duas no Paiaguá.

As estações devem ser padronizadas para serem interligadas à rede do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), modelo AWS-VAISALA, contendo os seguintes equipamentos: caixa de Acondicionamento em Alumínio com Shield de Proteção; Datalogger QML201C – VAISALA;    Módulo DSU232;  Módulo DSI486; Regulador de Carga QBR101; Bateria 12v/26Ah; Painel Solar 50W; Modem e Antena GOES com conectores militares; Torre Tubular em Alumínio de 10m com suportes; Kit de aterramento e pára raio tipo franklin; Sensor de Temperatura e Umidade Relativa do Ar – HMP155 – com abrigo meteorológico; Sensor de Velocidade e Direção do Vento Ultrassônico – WMT700; Sensor de Radiação Solar Global – CMP6; Pluviômetro RG13 – N2N2. E Sensor de Pressão Atmosférica BARO1.

Atualmente, a rede oficial de Estações Meteorológicas Automáticas (EMA) em Mato Grosso do Sul é composta por 42 unidades, sendo 27 do Inmet e 15 da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação). No ano passado o Estado tentou ampliar a rede, porém o edital não teve interessados. O projeto foi refeito e lançado novamente. Todos os dados coletados pelas estações meteorológicas são armazenados no banco do Inmet e estão disponíveis para acesso da população.

Com a ampliação, a maioria das estações meteorológicas instaladas em Mato Grosso do Sul passarão a ser do Estado, o que é incomum. “Geralmente a rede de monitoramento é instalada pelo Inmet e mantida em parceria com o poder público”, explicou o meteorologista Vinicius Sperling, do Cemtec/MS (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), órgão vinculado à Semadesc. O Cemtec/MS analisa e sistematiza os dados coletados pelas estações, disponibilizando em forma de boletins para informação ao público.

O secretário da Semadesc, Jaime Verruck, frisa que a ampliação da rede de monitoramento visa melhorar a cobertura espacial dos dados meteorológicos para fornecer a previsão do tempo e proporcionar uma série histórica de coleta de dados climáticos essenciais para o Estado desenvolver políticas públicas mais eficazes no enfrentamento de problemas ligados a fenômenos ambientais. As novas estações preenchem vazios que havia em regiões, sobretudo da bacia do rio Paraguai, onde não se tinha informações precisas sobre níveis de precipitação, temperaturas e outros dados climáticos.

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