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Plantio da soja começa tímido por falta de chuva, mas expectativa é de produção recorde

O plantio da soja começou tímido em Mato Grosso do Sul. Por causa da irregularidade das chuvas, produtores aguardam precipitações pluviométricas mais volumosas antes de darem início à semeadura. Mesmo com essa apreensão, a expectativa do setor é de produzir um volume recorde nessa safra, de 11,591 milhões de toneladas.

Conforme o mais recente boletim Casa Rural elaborado pelo Siga-MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio), até o dia 9 foram plantados 10.935 hectares. Isso corresponde a apenas 0,3% do total estimado, de 3,645 milhões de hectares.

Essa área, por sua vez, representa aumento de 7,55% no comparativo com a safra 2019/2020, de 3,389 milhões de hectares. É a principal razão para o setor projetar colher mais do que as 11,325 milhões de toneladas do ciclo anterior, já que a produtividade esperada agora é de 53 sacas por hectare, ante as 55,7 sacas por hectare de média ponderada obtida no início deste ano.

A publicação divulgada pela Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) aponta que o cultivo começou em Sonora, Jaraguari, Rio Brilhante, Sidrolândia, Amambai, Aral Moreira, Eldorado, Iguatemi, Itaquiraí, Laguna Carapã, Maracaju, Naviraí, e Ponta Porã.

“A expectativa é que a safra seja semeada em meados do mês de outubro, devido as previsões climáticas não indicarem precipitações consistentes no mês de setembro. Não haveria problema com a semeadura neste período, haja vista que nos últimos 8 anos 62,4% do plantio ocorreu entre os dias 9 e 30 de outubro. As previsões demonstram grande variação na precipitação, a expectativa é que a produção da safra seja dentro da média dos últimos 5 anos”, pontua o boletim Casa Rural.

Ainda de acordo com o levantamento, o agronegócio sul-mato-grossense já comercializou 51,45% da safra de soja 2020/21, com a saca de 60 quilos cotada a R$ 158,00 entre os dias 5 e 9 de outubro.

“As cotações seguem o movimento de alta. O preço médio do mês de outubro ficou em R$ 155,50/sc no comparativo com outubro do ano passado, houve avanço nominal de 97,34%, quando a oleaginosa havia sido cotada, em média, a R$ 78,80/sc”, pontua.

No entanto, a entidade pondera que “esse valor não significa que o produtor realizou ou esteja realizando negociações neste preço, isso ocorre devido a intensa exportação de soja brasileira e sul-mato-grossense no período, de forma que praticamente não existe soja a ser comercializada até a colheita da safra de soja 2020/2021 que ocorrerá apenas em final de janeiro de 2021”.

Fonte: André Bento / Dourados News

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