O granizo mudou a paisagem de pelo menos cinco municípios do Sul de Minas Gerais. O fenômeno aconteceu nos municípios de Caldas, Ibitiúra de Minas, Santa Rita de Caldas e na região de Andradas. Hortaliças e plantações de café foram fortemente afetadas. Outras lavouras das regiões, como de tomate, abobrinha e banana, também sofreram danos e produtores tiveram prejuízos financeiros.
No Rio Grande do Sul a queda das pedras de gelo também foi intensa e se espalhou por todas as regiões do estado. Moradores de Camaquã, no Centro-Sul, de Arroio do Tigre, Rio Pardo e Pantano Grande, no Vale do Rio Pardo, Capivari do Sul, no Litoral Norte, Formigueiro, na Região Central, São Francisco de Assis, na Fronteira Oeste, Dom Pedrito, na Campanha, e Tavares, no sul do Estado. Entre os municípios mais atingidos, estão Nova Esperança do Sul, Selbach, São Francisco de Assis e Jaguari. Foram registradas perdas em hortaliças e tabaco.
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Em Santa Catarina o granizo trouxe prejuízos neste final de semana com impactos em cadeias de leite, suinocultura, avicultura, reflorestamento, alho, fumo e fruticultura.
Em Campo Grande (MS) o fenômeno assustou moradores na última segunda-feira (17). O temporal destruiu inclusive estruturas usadas para atendimento da Covid-19. A chuva é muito esperada no estado que sofre com seca e incêndios.
O granizo se forma em grandes nuvens de tempestade, com alto conteúdo de água líquida, grande extensão vertical, gotas de água de grande porte e onde uma boa parte da camada de nuvem tenha temperatura abaixo de 0 °C. A água se congela quando entra em contato com os chamados núcleos de condensação formando as pedras de gelo.
Fonte: Agrolink